Se você está pensando em fazer a Trilha Inca para Machu Picchu, chegou ao lugar certo. Essa lendária trilha não é apenas um dos trekkings mais famosos do mundo, mas também uma experiência única que combina história, natureza e aventura. E embora não tenha a dificuldade de rotas extremas como o Everest Base Camp, é importante saber que a Trilha dos Incas também não é um passeio simples: exige preparação, planejamento e conhecer alguns segredos que farão toda a diferença.
Neste guia você encontrará as melhores dicas para percorrer a Trilha dos Incas; mais do que teoria, aqui vamos te acompanhar passo a passo para que sua caminhada até Machu Picchu seja a viagem da sua vida.
Tabela de conteúdos
O que é a Trilha Inca?
A Trilha Inca é mundialmente conhecida por ser a rota de trekking mais famosa da América do Sul e está entre as cinco melhores do mundo. Este caminho histórico faz parte do Qhapaq Ñan, a rede viária inca de 60.000 km que conectava os territórios do Peru, Equador, Colômbia, Bolívia, Chile e Argentina. A trilha atrai milhares de visitantes todos os anos, oferecendo uma combinação única de história, cultura e aventura em meio a paisagens andinas impressionantes — e culmina na incrível maravilha de Machu Picchu.
O ponto mais alto e desafiador é a Passagem Warmiwañusca, a 4.215 metros acima do nível do mar (13.829 pés). Dessa altitude, é possível apreciar vistas panorâmicas espetaculares dos Andes antes de iniciar a descida em direção à região de selva.
Devido às rigorosas regulamentações governamentais, é obrigatório percorrer a Trilha Inca até Machu Picchu com uma agência autorizada pelo Ministério da Cultura do Peru. O acesso é limitado a 500 pessoas por dia (incluindo guias e carregadores), por isso é essencial fazer a reserva com vários meses de antecedência, especialmente durante a alta temporada (de maio a outubro).


12 Dicas para percorrer a Trilha dos Incas
Prepare-se para descobrir nossa melhor seleção de conselhos práticos. Essas dicas vão te ajudar a planejar, aproveitar e superar com sucesso cada etapa da Trilha dos Incas até chegar à majestosa cidadela de Machu Picchu. Anote e aproveite ao máximo sua aventura:
1. Escolha a melhor época para fazer a Trilha dos Incas
A melhor época para fazer a Trilha Inca para Machu Picchu é entre maio e outubro, durante a estação seca. Nesse período o clima joga a seu favor: dias ensolarados e céus limpos. Especificamente, se você escolher os meses de maio, junho ou setembro, terá o equilíbrio perfeito entre bom tempo e menos multidões.
Já a estação chuvosa (de novembro a abril) também tem sua magia: paisagens intensamente verdes, um ambiente místico e menos turistas. O detalhe é que a chuva pode surpreender a qualquer momento, por isso prepare-se com um bom calçado, capa de chuva e a mente aberta para ajustar seus planos conforme necessário.
Importante: Planeje sua viagem com cuidado! Lembre-se de que a Trilha dos Incas fecha em fevereiro para manutenção e descanso, devido à intensa temporada de chuvas. Esse período pode até se estender por algumas semanas, caso as chuvas não cessem.


2. Encontre o operador turístico ideal
Assim que você definir a data da sua viagem, o próximo passo essencial é escolher o operador turístico que melhor se adapte às suas necessidades. Para garantir a melhor decisão, verifique se a agência escolhida atende aos seguintes requisitos básicos:
- Seja uma agência autorizada pelo Ministério da Cultura do Peru para operar na Trilha dos Incas (apenas algumas possuem essa permissão).
- Emita o bilhete oficial de entrada para a Trilha dos Incas e Machu Picchu em seu nome.
- Cumpra as normas de segurança e turismo sustentável.
- Tenha guias certificados e com bom domínio do inglês (ou da sua língua materna).
- Ofereça condições de trabalho justas para os carregadores (De acordo com a Lei Nº 31614: homens podem carregar no máximo 20 kg (aprox. 44 libras) e mulheres 15 kg (aprox. 33 libras); além disso, devem contar com equipamento adequado e boa alimentação).
- Grupo em tamanho adequado (máximo recomendado de 12 pessoas por grupo ou, no caso de grupos grandes, pelo menos 2 guias).
- Opções de dieta especial durante a caminhada (vegetariana, vegana, sem glúten).
- Equipamento de camping em bom estado: barracas, colchonetes, sacos de dormir.
- Kit de primeiros socorros e oxigênio portátil.
- Itinerários e preços claros.
- Opiniões reais em plataformas como TripAdvisor, Google Reviews ou fóruns de viagem.

3. Conheça as proibições ou restrições para fazer a Trilha dos Incas
É normal surgirem dúvidas sobre o que é permitido ou não durante a Trilha dos Incas para Machu Picchu. A boa notícia é que as regras são claras e fáceis de seguir. Aqui estão as restrições mais importantes que você deve ter em mente antes e durante sua caminhada:
- O acesso à Trilha dos Incas só é possível através de rotas autorizadas e contratando uma agência com permissão do Ministério da Cultura.
- A entrada é permitida apenas entre 5h30 e 14h00.
- É obrigatório apresentar documento de identidade ou passaporte válido nos pontos de controle.
- Todas as pessoas devem estar devidamente registradas nos postos de vigilância antes de iniciar a trilha.
- É proibido caminhar fora do horário oficial: das 18h00 às 5h30.
- Não é permitido entrar com drones, bastões de metal, guarda-chuvas com ponta, bebidas alcoólicas ou substâncias proibidas.
- É proibido jogar lixo, extrair plantas, alterar restos arqueológicos ou fazer fogo na trilha.
- O número de visitantes é limitado por dia, por isso é indispensável reservar com meses de antecedência.
CUIDADO: Durante a trilha, guardas florestais e pessoal de vigilância supervisionam o cumprimento do regulamento de uso turístico da Trilha dos Incas. Conhecer essas regras vai te ajudar a aproveitar sua experiência sem contratempos e com respeito à natureza e ao patrimônio cultural.


4. Prepare seu físico para encarar a Trilha dos Incas
A Trilha Inca para Machu Picchu, com seus 44 km de distância (27 milhas aprox.), subidas exigentes, clima instável e trechos que passam dos 4.000 metros de altitude (13.123 pés), é uma rota tão mágica quanto desafiadora. Ao longo do percurso, ela vai testar sua resistência física e força mental e, se você não chegar com a preparação adequada, a experiência pode ser mais dura do que o esperado.
Então, como se preparar para essa aventura? Calma, você não precisa ser um atleta profissional. Com um pouco de treino prévio e seguindo estas dicas de preparação física, você estará pronto para aproveitar cada passo e chegar a Machu Picchu com um sorriso:
- Aumente o cardio: corra ou pedale de 3 a 4 vezes por semana.
- Faça caminhadas curtas com uma mochila leve de 5 a 7 kg (11 a 15,4 libras), incluindo subidas nos treinos.
- Fortaleça pernas e abdômen: exercícios de força ao menos 2 a 3 vezes por semana.
- Alongue depois de cada treino para evitar lesões.
- Yoga ou pilates ajudam no equilíbrio e na recuperação muscular.
- Se você mora ao nível do mar, não se preocupe: o essencial é chegar a Cusco pelo menos 2 a 3 dias antes para aclimatar-se.
- Aprenda a marcar seu ritmo: a trilha não é corrida, o importante é a constância.
- Treine em diferentes climas: calor, frio ou chuva leve.
- Use o mesmo calçado e mochila que levará na viagem → isso evita surpresas como bolhas ou desconforto.
- Dormir bem também faz parte do treino.
- Procure se manter ativo todos os dias, alternando exercícios de força com descanso ativo.

5. Cuide dos seus joelhos antes e durante a Trilha dos Incas
Um dos problemas mais comuns na Trilha dos Incas são as dores nos joelhos, principalmente nas descidas com degraus irregulares. Aqui estão algumas dicas para reduzir os riscos:
- Treine previamente: além de fortalecer pernas e abdômen, foque nos músculos que sustentam os joelhos (quadríceps, glúteos e isquiotibiais) com exercícios como agachamentos, avanços, subir escadas ou trekking com carga leve. Isso dará mais estabilidade à articulação.
- Use bastões de trekking: ajudam a aliviar o peso nas descidas e protegem os joelhos, já que distribuem a pressão entre braços e pernas.
- Mantenha um ritmo adequado: evite descer rápido demais; prefira passos curtos e firmes em vez de “pular” degraus grandes.
- Escolha um bom calçado: botas de trekking com boa absorção de impacto e suporte no tornozelo reduzem a pressão nas articulações.
- Cuide da técnica ao descer: mantenha os joelhos levemente flexionados e apoie todo o pé em cada degrau.
- Durante a trilha: alongue suavemente no fim do dia e faça automassagens para aliviar inflamações.


6. Consulte seu médico
Antes de encarar a aventura, é indispensável visitar seu médico de confiança. A altitude pode afetar até pessoas jovens e em boa forma; por isso, um check-up é fundamental para viajar em segurança.
Na consulta, peça uma avaliação geral (pressão arterial, coração, pulmões e resistência física) e mencione os detalhes da viagem: você passará vários dias em altitude e também atravessará parte da “ceja de selva”. Dependendo do seu caso, o médico pode recomendar vacinas (tétano, hepatite A ou febre amarela para áreas de selva) e medicamentos específicos.
Para a Trilha dos Incas, é comum que indiquem levar:
- Medicamento para o mal da altitude (acetazolamida/diamox).
- Antidiarreicos como Imodium.
- Antibióticos de reserva (ex. ciprofloxacina).
- Ibuprofeno para dores ou inflamações.
- Repelente e protetor solar (tão essenciais quanto um kit de primeiros socorros).
Importante: não esqueça de perguntar sobre seu kit pessoal (se tiver condições como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios ou alergias) e dicas para proteger joelhos e articulações. Estar preparado médicamente não só dá tranquilidade, como garante uma experiência mais agradável na Trilha dos Incas.

7. Prepare-se para a altitude: aclimate-se antes do trekking
Um dos maiores desafios da Trilha dos Incas é a altitude, especialmente para quem vem do nível do mar. Mas calma, sua primeira parada será Cusco, a antiga capital inca, situada a 3.399 m de altitude (11,151 pés) – o lugar ideal para se adaptar antes de enfrentar o famoso Passo Warmiwañusca, o ponto mais alto da trilha, a 4.215 m (13,828 pés).
Aqui estão os melhores conselhos para se aclimatar e caminhar sem contratempos:
- Se vier do nível do mar, chegue a Cusco pelo menos 2 a 3 dias antes.
- Aproveite esse tempo para fazer tours de um dia para se divertir em Cusco, evitando esforço intenso.
- Respire fundo e de forma controlada ao caminhar → ajuda o corpo a se adaptar ao menor nível de oxigênio.
- Mantenha um ritmo constante: melhor ir devagar e firme do que cansar rápido e ter que parar.
- Hidrate-se o tempo todo: a água auxilia o corpo a oxigenar melhor.
- Evite álcool e comidas pesadas nos primeiros dias.
- Infusões de coca ou muña: muito usadas em Cusco para aliviar mal-estares.
- Durma bem: o descanso acelera a adaptação.
- Se recomendado pelo seu médico, leve medicação preventiva contra o mal da altitude.


8. Mentalize: você vai dormir em barracas, caminhar muito — e é aí que está a magia
A Trilha dos Incas não é luxo, é aventura. Não espere acampamentos sofisticados com água quente ou grandes comodidades modernas, mas conte com o essencial para despertar seu espírito aventureiro e se conectar profundamente com a natureza e a história. Com a mentalidade certa, cada desafio vira parte da experiência.
Algumas dicas para aproveitar melhor:
- Atitude positiva: haverá momentos de cansaço, frio, chuva ou calor intenso. Manter-se motivado é tão importante quanto a força física.
- Paciência: a trilha não é corrida. Caminhe no seu ritmo e respeite os tempos de descanso.
- Aproveite o processo: não se trata apenas de chegar a Machu Picchu, mas de viver a natureza e os sítios arqueológicos no caminho.
- Adaptabilidade: o clima nos Andes muda rápido. Flexibilidade mental é chave para curtir a aventura mesmo com imprevistos.
- Banhos e duchas: durante a trilha, você encontrará banheiros simples, alguns com chuveiros frios, nem sempre em boas condições. Além disso, as agências devem levar banheiros químicos portáteis para os pontos de refeição e descanso. Aproveite esses momentos, pois durante os trechos de caminhada nem sempre haverá banheiros disponíveis.

9. Encontre uma boa hospedagem em Cusco antes e depois do trekking
Um dos conselhos mais importantes antes de começar a Trilha dos Incas para Machu Picchu é planejar bem sua estadia em Cusco. A cidade será seu ponto de partida e retorno, por isso escolher bem o hotel vai deixar sua experiência muito mais confortável.
O ideal é reservar pelo menos 1 ou 2 noites antes da trilha para aclimatar-se à altitude e aproveitar a cidade, além de 1 noite extra ao final, já que você voltará cansado e vai precisar de um bom descanso.
Em Cusco você encontrará opções para todos os estilos de viagem:
- Hotéis de luxo: como Palacio del Inka ou Belmond Palacio Nazarenas, para quem busca conforto e exclusividade.
- Hotéis butique: como Aranwa Cusco Boutique Hotel ou Inkaterra La Casona, ideais para uma experiência mais intimista e personalizada.
- Hotéis históricos: como Belmond Hotel Monasterio ou JW Marriott El Convento Cusco, que unem tradição e luxo moderno.
- Opções econômicas: como Hospedaje Pumacurco ou Casa Inkusko, pensadas para mochileiros e viajantes de orçamento limitado.
Dica de viagem: Quer saber mais sobre as melhores zonas e hotéis da cidade? Confira nosso artigo: Onde se hospedar em Cusco?


10. Prepare bem sua mochila para a Trilha dos Incas
Uma boa organização da mochila faz toda a diferença na sua experiência pela Trilha dos Incas. Lembre-se de que cada excursionista tem direito a até 5 kg (11,02 lb) para que o carregador transporte, incluindo saco de dormir e isolante térmico. Além disso, você deverá levar uma mochila pessoal leve de 25 a 35 litros com o essencial para a caminhada diária.
A maioria das operadoras turísticas, como a Salkantay Trekking, oferece a opção de guardar o restante da sua bagagem em seus escritórios durante toda a viagem, de modo que você leve apenas o necessário na trilha. O objetivo é que você aproveite uma caminhada confortável pelos Andes peruanos.
11. Checklist essencial para a Trilha Inca para Machu Picchu
Itens essenciais
- Passaporte válido (indispensável para a entrada em Machu Picchu).
- Dinheiro extra em soles para pequenos gastos.
- Medicamentos pessoais.
- Garrafa de água reutilizável ou bolsa de hidratação (garrafas plásticas são proibidas).
- Protetor solar.
- Repelente contra insetos.
- Itens básicos de higiene pessoal.
Roupas adequadas
- Botas de trekking (de preferência impermeáveis).
- Tênis leves ou sandálias para descansar no acampamento.
- Calças de trekking e shorts.
- Camisetas de manga curta e longa.
- Casaco quente e jaqueta impermeável.
- Meias de trekking.
- Capa de chuva.
- Chapéu para o sol e bandana para o pescoço.
- Óculos de sol com proteção UV.
Equipamentos necessários
- Saco de dormir.
- Bastões de trekking com pontas de borracha (pontas metálicas são proibidas na Trilha dos Incas).*
- Mochila média (25–30 litros) para uso pessoal.
Recomendados
- Câmera e carregador.
- Carregador portátil.
- Lanterna de cabeça.
- Snacks energéticos (barras, chocolates, frutas secas).
- Toalha leve.
- Sacos plásticos ou impermeáveis para roupas molhadas ou proteção contra chuva.
- Roupa de banho (se planejar visitar as águas termais em Aguas Calientes).
*Importante: Os bastões de trekking são proibidos em Machu Picchu porque podem danificar o sítio arqueológico. No entanto, excepcionalmente, idosos ou pessoas com deficiência podem entrar com bastões de ponta de borracha.


12. Escolha a rota certa e mantenha seu próprio ritmo na Trilha dos Incas
Um dos conselhos mais importantes antes de iniciar a aventura rumo a Machu Picchu é escolher a rota da Trilha dos Incas que melhor se adapte ao seu tempo, condição física e expectativas. Nem todos os viajantes têm a mesma preparação ou disponibilidade, por isso existem várias alternativas:
- Trilha Inca de 1 dia: ideal se você tem pouco tempo e quer uma caminhada curta que leve direto ao Inti Punku (Porta do Sol), com vistas espetaculares de Machu Picchu.
- Trilha Inca de 2 dias: combina uma caminhada moderada com uma noite em Aguas Calientes antes de visitar a cidadela. Perfeita para quem busca uma experiência mais tranquila.
- Trilha Inca clássica de 4 dias: a opção mais popular, passando pelos trechos mais emblemáticos da rota ancestral, atravessando paisagens andinas, floresta alta e sítios arqueológicos únicos. Essa caminhada pode ser feita em grupo ou de forma privada.
- Trilha Lares + Trilha Inca de 5 dias: uma aventura que combina a Trilha de Lares com a Trilha dos Incas curta de 2 dias. Você verá montanhas com geleiras, lagoas coloridas, cachoeiras e animais locais como lhamas e alpacas. Além disso, terá a oportunidade de conviver com comunidades rurais antes de ingressar no lendário Caminho Inca e terminar em Machu Picchu.
- Trilha Ancascocha + Trilha Inca de 5 dias: um percurso exigente e pouco explorado que combina a Trilha de Ancascocha com a Trilha dos Incas curta de 2 dias. Passa por comunidades remotas e paisagens típicas dos Andes, cercado de montanhas imponentes e rotas fora do comum.
- Trilha Inca + Trilha Salkantay de 6 ou 7 dias: projetada para quem busca uma experiência completa, unindo a imponência do Salkantay com o misticismo da Trilha dos Incas. É uma opção exigente, recomendada para caminhantes com boa preparação física.
O segredo para curtir a trilha até o fim
Independentemente da rota que você escolher, lembre-se: o segredo para aproveitar a Trilha dos Incas é manter um ritmo constante e de acordo com suas capacidades. Evite se apressar no início: a altitude e as subidas podem esgotar rapidamente sua energia. Caminhar devagar, hidratar-se bem e fazer pausas curtas é a melhor estratégia para chegar com força e aproveitar ao máximo a experiência.
Dica de viagem: antes de escolher sua rota na Trilha dos Incas, informe-se bem sobre os diferentes itinerários, custos, duração e combinações disponíveis (de 1 a 7 dias, incluindo opções com Salkantay). Assim você poderá selecionar a experiência que mais combina com seu tempo, orçamento e preparo físico.


Dicas extras que ninguém te conta
Sobre o clima e o ambiente:
- A neblina faz parte da magia: não se frustre se ao chegar em Machu Picchu você encontrar tudo coberto de névoa. Espere um pouco: em minutos ou horas o céu pode se abrir e revelar vistas incríveis.
- As noites podem ser muito frias: mesmo na estação seca, a temperatura pode cair a 0 °C (32° F) nos acampamentos mais altos. Um bom saco de dormir faz toda a diferença.
- Não confie totalmente no clima andino: mesmo na estação seca, leve sempre uma capa de chuva leve ou poncho. Chuvas inesperadas são comuns.
Acerca de equipamentos e itens essenciais:
- Bastões de trekking devem ter ponteiras de borracha: é obrigatório para não danificar as pedras originais da Trilha dos Incas. Caso não tenha, será necessário alugar ou comprar em Cusco.
- Leve água apenas para o primeiro dia: a partir do segundo, sua agência fornecerá água potável durante as refeições. Use uma garrafa grande ou bolsa de hidratação para recarregar.
- Banheiros são escassos: há alguns ao longo do percurso, mas simples e pouco mantidos. Leve sempre papel higiênico e álcool em gel.
A respeito de conectividade e acessibilidade:
- Desconexão total: não há sinal de celular nem locais para carregar dispositivos na maior parte da trilha. Aproveite para viver a experiência sem distrações digitais.
- Não é recomendável viajar com crianças menores de 10 anos; se estiver viajando com pequenos, considere opções mais leves, como visitar Machu Picchu de trem ou fazer a versão curta da Trilha Inca de 2 dias.
Sobre o pós-trekking:
- Relaxe nas águas termais: após visitar Machu Picchu, aproveite as piscinas de águas quentes em Aguas Calientes, com temperaturas entre 38 °C (100 °F) e 46 °C (114 °F) — perfeitas para descansar e recuperar as energias.
- Complete a experiência subindo a Montanha Huayna Picchu: a rota mais desafiadora, com um ganho de altitude de mais de 300 metros (984 pés) e cerca de 1.600 degraus de pedra.


Agora que você já conhece as melhores dicas para aproveitar ao máximo a Trilha Inca para Machu Picchu, só falta dar o primeiro passo. Na Salkantay Trekking teremos prazer em ajudá-lo a planejar sua viagem. Reserve com antecedência e viva uma das experiências mais emocionantes da sua vida percorrendo os caminhos ancestrais dos incas!
Perguntas frequentes sobre a Trilha dos Incas
1. Quanto tempo dura a Trilha dos Incas?
O tempo depende da rota escolhida. A clássica é de 4 dias e 3 noites, mas também existem alternativas mais curtas de 1 ou 2 dias, além de opções mais longas combinadas com o Salkantay Trek, Trilha de Ancascocha ou Trilha de Lares, que podem durar 6 ou 7 dias.
2. A Trilha dos Incas inclui a visita a Machu Picchu?
Com certeza! A visita a Machu Picchu está sempre incluída em nosso itinerário. Aliás, pela Trilha dos Incas você acessará Machu Picchu pelo Inti Punku (Portão do Sol), de onde terá uma vista privilegiada desta maravilha do mundo, seguida de um tour guiado pelos pontos mais importantes da cidadela.
3. É necessário reservar com antecedência?
Sim. O acesso à Trilha dos Incas é regulamentado e há um limite de 500 pessoas por dia (incluindo turistas, guias e carregadores). Na alta temporada (de maio a outubro), recomenda-se reservar com 6 meses de antecedência; na baixa temporada, ao menos com 3 meses.
4. Qual é a melhor época para fazer a Trilha dos Incas?
A melhor temporada é de maio a outubro, quando há menos chuvas. Em fevereiro, a Trilha dos Incas permanece fechada para manutenção e segurança devido à estação chuvosa.
5. É difícil fazer a Trilha dos Incas?
O nível de dificuldade é de moderado a intenso. É recomendável estar em boa condição física e se aclimatar à altitude em Cusco por pelo menos 2 a 3 dias antes de iniciar a caminhada.
6. O que preciso levar na minha mochila?
O essencial: roupas leves e confortáveis, um casaco para o frio, capa de chuva, lanterna de cabeça, protetor solar, repelente, boné/chapéu, garrafa de água reutilizável e itens básicos de higiene pessoal. Lembre-se que a mochila destinada ao carregador não pode ultrapassar 5 kg (11,02 libras).
7. É possível fazer a Trilha dos Incas por conta própria?
Não. Por determinação do governo peruano, só é permitido realizar a trilha através de uma agência autorizada, que fornece guias, carregadores e toda a logística necessária.
8. O que acontece se eu me sentir mal durante a Trilha dos Incas?
Os guias são treinados em primeiros socorros e gestão de emergências. Em casos mais graves, existem rotas alternativas de evacuação. O mais importante é avisar imediatamente ao guia se não estiver se sentindo bem.
9. Que tipo de hospedagem há durante a trilha?
Nas rotas longas (4, 5, 6 ou 7 dias), as noites são em acampamentos organizados pela agência, com barracas e refeições incluídas. Na rota de 2 dias, a primeira noite costuma ser em um hotel em Aguas Calientes.
10. Preciso ter experiência prévia em trekking?
Não é indispensável, mas é recomendável ter feito algumas caminhadas longas antes. O fundamental é ter resistência física e se preparar com exercícios de caminhada, cardio ou trilhas leves.
11. Qual é a diferença entre a Trilha dos Incas e o Salkantay Trek?
A Trilha dos Incas é a rota oficial que dá acesso a Machu Picchu pelo Portão do Sol (Inti Punku). Já o Salkantay Trek é uma alternativa mais longa, com paisagens de montanha e floresta, menos regulada e com mais contato direto com a natureza. Algumas agências oferecem a rota combinada Salkantay + Trilha dos Incas de 6 ou 7 dias.
12. Por que há carregadores na Trilha dos Incas?
Na Trilha dos Incas, o transporte de cargas pesadas (equipamentos de acampamento, utensílios e parte da bagagem dos viajantes) é realizado pelos carregadores. Isso acontece porque o uso de animais de carga, como mulas ou cavalos, é proibido para proteger a integridade da Trilha Inca. Graças ao trabalho deles, a caminhada se torna mais acessível e sustentável, além de garantir a preservação desse patrimônio único.










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